Hoje, bandas que mexiam com a minha cabeça.
Quem se nega a dizer, que na adolescência não ficava bolado com os solos do Slash ou, no caso das meninas, com o shortinho e os gritinhos do Axl Rose, com a potência da voz de Fredy Mercury e que saia balançando a cabeça (e os mullets!) como se fosse um dos integrantes do Bon Jovi? Músicas que faziam a gente balançar o esqueleto, as vezes usar roupa preta (sim, ridiculo) e um dia sonhar em ter uma banda.
Isso tratando-se de rock. Não dá pra deixar de citar o Pop, onde incluem-se Madona, Prince e outros, mas em especial o rei, maior de todos os tempos, Michael Jackson. Com um ínicio de carreira pré-maturo e muita violência durante a infância, Michael começou cedo no estrelato, com apenas 5 anos já integrava o Jackson 5, um grupo de cantores composto por seus familiares. Enquanto todos iam caindo no esquecimento, o rei ia se consolidando. Seu ponto máximo na carreira foi o lançamento do álbum Thriller, com vendas em torno de 100 milhões de cópias ao redor do mundo, um recorde consolidado e imbatível. Ainda hoje, é o único cantor a emplacar 20 músicas no topo das paradas mundiais.
Michael não só fez sucesso cantando, revolucionou a indústria de efeitos especiais, produzindo clipes milionários recheados de efeitos e inventou um novo estilo de dança, que só pode ser definido como "estilo Michael". Ainda não se viu nada parecido com isso, com tanto sucesso, até hoje. Ah, e que atire a primeira pedra quem nunca tentou faz aquele famoso passinho pra trás, o Moonwalk!?
Fomos contaminados (excetos as meninas e alguns afeminados) pela febre das boy bands, Menudos, encabeçados pelo então hoje famosissímo Ricky Martin e New Kids on The Block faziam barulho nas festinhas americanas da moçada com seu Step-by-step.
Mais tarde, vimos e até mesmos os meninos tentaram imitar os passinhos (essa parte é melhor esquecer) do N'Sync, Backstreet Boys (olha no vídeo o estrago que eles fizeram quando vieram no Rio) e ouviamos as meninas cantarolarem, mesmo que tudo errado, músicas das Spice Girls.
Sim, esse aí é o Justin Timberlake...
Muitos devem estar pensando, Pô, cadê as bandas nacionais?! Bem, os anos 80 foram cruciais para a afirmação do rock nacional, bandas surgiam de todos os cantos e nem todas ficaram... Bandas como Inimigos do Rei (sucesso: Uma barata chamada Kafta), João Penca e seus miquinhos amestrados (com a formação inicial contando com Léo Jaime e Eduardo Dusek), Metrô (Beat acelerado), Hanói Hanói (Totalmente demais) e Magazine (Eu sou boy) foram pulverizadas, musicas que impregnavam, faziam sucesso mesmo, mas ficaram no passado junto com o Viva a noite e o programa do Chacrinha.
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Felizmente, outras vieram pra ficar e, ainda hoje são acompanhadas por muitos. Uma safra surgia contando com Biquini Cavadão, Capital Inicial, Ira!, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha e Titãs, letras as vezes românticas, outras com cunho social, não saiam das aberturas de novelas e a rapaziada passava horas na frente de um toca fita tentando gravar os maiors sucessos, com intervalo e tudo, até com os djs mais chatos das rádios. Bandas que fizeram surgir a MTv Brasil e não me faziam trocar de canal, era só isso que tinha na tv, e olha que aqui em casa só pegava com aqueles conversores UHF-VHF que pesavam uma tonelada e não funcionavam direito!
No meu caso, três bandas em especial me marcaram muito, Engenheiros do Havaii (um primo me deu a primeira fita de rock), Legião Urbana por sua melodias que mesmo simples e letras de cunho duvidoso (homessexual) não saiam da boca da moçada, Raimundos (nunca pensei que um monte de baboseiras numa música fosse ficar legal) e Barão Vermelho, por um só motivo, Cazuza.
E você, qual banda mais te marcou, o que mais sente falta dessa época? Dê seu pitaco!
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